Vivemos inseridos numa sociedade e por isso não é possível sobrevivermos sozinhos. Principalmente em fases em que nos sentimos mais tristes, precisamos dos outros. Precisamos de nos fortalecer e criar redes de apoio, pessoas com quem sentimos que podemos contar. O mundo é muito grande. Grande o bastante para encontrarmos nele os nossos pares, pessoas que nos entendem e que nos fortalecem. Existem pessoas que passaram por situações semelhantes, que vivenciaram histórias parecidas com as nossas, ou então que se solidarizam para nos apoiar.

Ao longo da vida vais alargando a tua rede de apoio. No entanto, existem sempre pessoas que agora, neste exato momento, estão disponíveis para te apoiar, orientar ou apenas ouvir, por exemplo, um(a) namorado(a), um(a) vizinho(a), um(a), professor(a), um(a) colega ou um elemento da tua família, da Casa de Acolhimento onde viveste ou da PAJE.

Sugestão de exercício: descobre/identifica quem são essas pessoas mais importantes para ti.

Por exemplo: estás a passar por uma profunda tristeza, mas identificas a educadora X como aquela que sentes que sempre te soube ouvir – recorre a ela!

Outro exemplo: estás com dificuldade em preencher uns documentos, mas identificas a tua vizinha, em quem confias e que sabe como te orientar numa ida à segurança social ou outro serviço formal – pede-lhe ajuda!

Conseguires identificar quem são as pessoas mais importantes para ti, onde estão e no que te podem ajudar, é um exercício que é importante ires fazendo ao longo da tua vida. As relações significativas que se estabelecem com alguém não são estáticas e vão-se alterando/ajustando/acrescentando ao longo do tempo.